miércoles, 5 de octubre de 2011

XI Congreso Nacional de Software Libre CONASOL Bolivia

He tomado conocimiento, através del Ing. Ivan Gutierrez, que se llevará a cabo el XI Congreso Nacional de Software Libre de Bolivia. Ivan es miembro de la  Comunidad de Software Libre de Bolivia y de la novissima Comunidad Ginga de Bolivia.
Este evento tiene un carcter especial por que estamos a pocos días del estreno de la Ley de Telecomunciaciones y TICs Nro. 164 para el Estado Plurinacional y creo que ha llegado el momento de asumir nuevos paradigmas para el sector de las TIC en general (Radio, TV, Cine, Internet, movil, otros). La consigna ahora debe ser la protección del derecho al acceso a las comunicaciones electronicas y para ello hay que construir un nuevo modelo de negocio para las Telecomunicaciones y las TIC.
Este modelo debe ser, esencialmente, convergente, tal como lo es la CPE, el PND y otras políticas que dirigiren los destinos del sector. El fenomeno denominado de Convergencia se desarrolla armonicamente en ambientes de libertad, colaboracion, apoyo multidisciplinario y otras que son tipicas del ecosistema del Software Libre.
El articulo 77 de la Ley Nro. 614, reinvindica un viejo paradigma de los anhos 90 como lo es el Software Libre y  determina un mandato de para que este modelo de negocios, se incruste definitivamente en el aparato del Gobierno y Estado. tal como lo vienen haciendo otros países de la region, del continente y mundo enteros.
Esta es una oportunidad historica no solo para las varias Comunidades de Bolivia ligadas al Software Libre, sino también para todos los bolivianos de construir socialmente la inclusión digital y social , de sentar soberania sobre el  recurso espectro electromognetico, de aumentar la calidad y seguridad, imparcialidad y transparencia de los medios de comunciación, de construir un nuevo modelo para la TV y el Cine, por ejemplo.
Seguro estaré rondando por el Palacio de Comunicaciones y auguro éxito al evento
CCBU
KST

martes, 4 de octubre de 2011

JavaOne 2011 Brasil

Estado del Arte de Java
Java Facts and Figures
97% of enterprise desktops run Java
1 billion Java downloads each year
#1 programming language (TIOBE Programming Community Index)
More than 3 billion devices are powered by Java technology
80% of mobile developers target the Java platform
More than 125 million Java-based TV devices have been deployed
Fuente: http://www.oracle.com/us/corporate/press/512728
Mas novedades aqui:
Oracle Announcements at JavaOne 2011
There were lots of announcements at today's Java Strategy Keynote at JavaOne. Here are links to the Press Releases:
Java SE - Oracle Continues to Move Java Forward and Details Java SE 8 Roadmap
http://blogs.oracle.com/java/entry/%20http://www.oracle.com/us/corporate/press/512956
Java EE - Oracle Highlights Java EE Momentum at JavaOne Conference
http://www.oracle.com/us/corporate/press/512684
JavaFX - Oracle Releases JavaFX 2.0
http://www.oracle.com/us/corporate/press/512728
Java ME - Oracle Increases Investment in Java ME
http://www.oracle.com/us/corporate/press/512685
Duke’s Choice Awards - Oracle Announces Winners of the 2011 Duke’s Choice Awards
http://www.oracle.com/us/corporate/press/512656
NetBeans - Oracle Previews NetBeans IDE 7.1: Delivers Support for JavaFX 2.0

Moving Java Forward!
Fonte: http://blogs.oracle.com/java/entry/announcements_at_javaone

domingo, 2 de octubre de 2011

Razones para el apoyo a Ginga Luiz F. Gomez S. Creador de Ginga

Caros.

Primeiramente gostaria de me desculpar com todos, pois deveria ter explicitado as razões pelas quais eu pedi apoio ao item sobre o Ginga da Consulta Pública. O assunto está tão perto de mim que assumi que estaria também de outras pessoas. Sua mensagem, no entanto, me dá uma excelente oportunidade e agradeço. Vou aproveitar não só para justificar o porquê apoiar, mas também para desconstruir alguns argumentos perigosamente colocados (principalmente no último item), às vezes até por quem apoia a obrigatoriedade do Ginga. Mas vamos lá, itemizando para ficar mais simples

a) Apoiar porque Ginga cria empregos no país.

1)   Em outra mensagem contabilizei que, por baixo, 13 empresas na área de software foram criadas graças ao Ginga. Empresas de pequeno e médio porte.
2)   Acresce-se a elas, 54 empresas de prestação de serviço cadastradas na Comunidade Ginga do software publico.
3)   Já ultrapassa o milhar os empregos de alto valor agregado criados, exigindo profissionais de nível superior. Isso só na área de software.
4)   Se contarmos a área de produção de conteúdo, que desconheço com precisão, os números são ainda bem maiores.
5)   As filiais das indústrias de recepção multinacionais instaladas no país estão se vendo obrigadas a deixarem de serem meramente montadoras, sendo obrigadas a criar empregos de alto nível para o desenvolvimento de produtos no país. Seus institutos, criados apenas para garantirem o incentivo fiscal, passam agora a ter importância e garantia de permanência.

b) Apoiar porque Ginga é tecnologia inovadora

6)   Ginga é a melhor opção tecnológica para middlewares, tanto para TV aberta quanto para IPTV e para TV em banda larga (TV Conectada). Isso é reconhecido por pesquisadores do mundo inteiro. Foi graças a isso que o Ginga-NCL se tornou a primeira contribuição brasileira que, na sua íntegra, se tornou padrão mundial. Ginga-NCL é Recomendação ITU-T para serviços IPTV e o Ginga, como um todo, é reconhecido também no ITU-R para a TV aberta. Pela primeira vez na história das TICs do país temos um padrão internacionalmente reconhecido. Vocês percebem o que isso representa?
7)   Como tecnologia inovadora, Ginga gera conhecimento no país. Conhecimento que não precisa mais ser importado, economizando divisas para o país. Mais de 22 universidades do país desenvolvem hoje pesquisas sobre o Ginga; isso só na área de Ciência da Computação. Centenas de teses de doutorado e dissertações de mestrado já foram desenvolvidas sobre o Ginga. Se computarmos outras áreas além da de computação, o número é ainda bem maior.
8)   O Ginga-NCL foi desenvolvido como software livre. É o único middleware no mundo desenvolvido em código aberto e sem qualquer royalty cobrado. O conhecimento é de todos e não fica fechado nas mãos de poucos aqui, ou fora do país.
9)   Por ser tecnologia inovadora, Ginga foi, de fato, a grande razão para que outros países, já em número de 11, adotassem o padrão Nipo-Brasileiro (aliás, que de brasileiro só tem o Ginga-NCL). Quem quer liderar tem de ter responsabilidade nas suas proposições, e o país precisa mantê-las.10)  
A Comunidade Ginga no Brasil conta com mais de 11.000 brasileiros desenvolvedores e 1.000 estrangeiros (mais de 30 países). Além dela, temos as comunidades Ginga na Argentina, Chile, Peru, Equador e Bolívia.
11)   O Sistema Nipo-Brasileiro de TV Digital representou um dos maiores movimentos de pesquisa do país. Foram mais de 76 instituições envolvidas, mais de 1000 pesquisadores doutores. Sobre ele se criou modelos e procedimentos de financiamentos que não podem ser perdidos. Grupos de pesquisa, hoje líderes mundiais, provavelmente teriam seu fim sem o financiamento que é garantido graças ao Ginga.

c) Apoiar porque Ginga propicia a inclusão social

12) No Brasil só 3% da população das classes D e E têm acesso ao Computador e à Internet. No entanto 95% tem TV. A TV digital será sem dúvida um dos principais meios complementares para a inclusão social, no que diz respeito ao “acesso à informação”.         
Aqui vai a primeira meia verdade, sobre a qual devemos tomar muito cuidado: “nos últimos 4 anos dobrou o número da população das classes de baixa renda com acesso a serviços eletrônicos”.   
Apesar de todo o esforço do governo brasileiro nos últimos 4 anos, o número dobrou, mas todo matemático mediano sabe que qualquer coisa vezes quase zero é quase zero. Se continuarmos crescendo nesse passo, que é acelerado diga-se de passagem, principalmente quando se chega aos patamares de 50%, apenas 48% da população das classes D e E teria o acesso ao computador com Internet daqui a 20 anos. Podemos esperar todo esse tempo para que essa população tenha direito a serviços de saúde, educação, governança, e porque não lazer, que as classes A e B já têm hoje?

13) A indústria de recepção argumenta que ter Ginga vai encarecer o receptor e que as classes D e E não teriam condições de adquiri-lo e só têm a perder. Alguns de nós, aqui na lista até repete esse falácia de que Ginga é caro. Vejamos: a própria Eletros (associação da indústria de recepção) estima o custo adicional de se ter o Ginga em torno de R$ 40,00. Isso hoje, o custo certamente vai cair. O custo final para o consumidor seria menos de R$ 150,00 e, certamente, irá cair. Em uma TV Conectada, o custo adicional seria praticamente 0, zero mesmo (da ordem de R$5,00 para a Oracle, pela utilização de suas bibliotecas do Ginga-J e algo para a empresa de software desenvolvedora do Ginga). É isso mesmo, o software não custa quase nada.   
a) Será que a população das classes D e E não arcariam com esses 150,00 a cada 5 anos (que é a média com que trocam seus aparelhos), ou seja R$ 30,00 / ano, para ter serviços de acesso bancário, como os que o Banco do Brasil e a Caixa Econômica já vem desenvolvendo (como Minha Casa Minha Vida), serviços de governo (como os de aposentadoria já feitos pelo DATAPREV), de justiça (como os desenvolvidos para o Tribunal de Justiça do Maranhão), os de saúde (como os já desenvolvidos pela PRODERJ), etc. Será que não pagariam esse valor para que seu filhos tivessem acesso a conteúdos e aplicações escolares, à serviços de educação e cultura? O que essas classes têm a perder tendo o Ginga já sabemos: R$30,00/ano e tendendo a cair. E o que elas perderiam se não tiverem?        
b) Mais ainda, ao invés de questionarmos o valor, não seria o caso de brigarmos para que o governo tivesse programas para essa população, como fez a Argentina adquirindo mais de milhão de set-top box para distribuição na população de baixa renda?         
c) Será que ninguém fez a conta simples que, em o fazendo, o governo estaria economizando “muito mais” na área de saúde e de atendimento ao público em geral?                
d) Como cidadãos, independente de nossa posição política, não devemos apoiar essa iniciativa e essa tomada de rédeas do processo encenada pelo governo?

14) As TVs Conectadas (ou broadband TVs) nunca poderão suprir essas deficiências. Usam soluções proprietárias que acessam a suas lojas pagas. Atendem à população de alto poder aquisitivo. E mesmo a esses de forma precária. Ao não adotar um padrão único, obrigam produtores de conteúdos a desenvolvê-los, replicadamente, um para cada plataforma diferente, aumentando o custo final para o consumidor. E se a TV Conectada adotasse um padrão, poderiam perguntar?. Ah! aí sim, mas esse seria exatamente o Ginga e teríamos o melhor dos mundos, onde a TV Conectada, a TV Aberta e os serviços IPTV se uniriam de forma complementar, acabando com mais uma falácia de que essas tecnologias competem entre si. Não é verdade, elas se complementam, e o Ginga é a interoperabilidade

15)    Mas a inclusão social não é só o acesso ao conteúdo, mas também o direito ao conhecimento de como gerar esse conteúdo interativo. Mais uma vez, a solução Ginga se sobressai entre todas as outras. A linguagem NCL com sua linguagem de script Lua, ambas inovações brasileiras, foram desenvolvidas para permitir o desenvolvimento de conteúdo por não especialistas. Não exige nenhum conhecimento especializado. Para os grandes radiodifusores, quanto mais complicada for a linguagem de produção interativa talvez seja até melhor. Eles terão dinheiro para contratar quem fará a produção, os especialistas, e continuarão no controle. Uma linguagem fácil e acessível, no entanto, beneficia a todos, pois permite a muitos o direito de produção, sem necessidade de grande especialização. A solução já temos, como já disse, principalmente com a parte declarativa do Ginga.

16)    Hoje as TV Comunitárias e vários Coletivos de Audiovisual (Pontos de Cultura Telecentros, etc.) já foram treinados e começam a produzir conteúdo interativo, na esperança de transmiti-los, ou nas TVs Públicas abertas, ou como serviço IPTV. O mesmo pode ser dito das TVs Universitárias. Vamos perder também essa conquista? Ou vamos apoiar e cobrar ainda mais pela terceira perna da inclusão social: o direito da transmissão?

17)    Várias Escolas Técnicas já estão incluindo em seus currículos o desenvolvimento de aplicações Ginga. Algumas, exemplificadas pela IFRJ criaram até uma especialização em jogos para TV com o Ginga, em todas as fases da produção técnica e artística do conteúdo.  Bem, eu poderia dar ainda mais razões para o apoio solicitado, mas creio que já me excedi na paciência de vocês.Obrigado pela oportunidade. E só mais uma coisa, nós podemos ter gerado o Ginga nos nossos laboratórios, mas pai é quem cuida, e são todos vocês.
Luiz Fernando Prof. Luiz Fernando Gomes Soares
PUC-Rio / Depto. De Informática
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